quarta-feira, março 26, 2008

Jogo On-line: "Uma Adicção dentro de Uma Adicção"



O Jogo on-line é uma recente forma de jogar que acompanha a evolução da globalização. Hoje em dia, pode-se jogar pelo telefone, televisão e claro pela internet em plena confidencialidade, privacidade e “liberdade”.

Não são apenas os jogadores patológicos que jogam on-line, mas sim um vasto e variado segmento da população entre o qual se encontram os idosos e os jovens, sobre os quais é díficil exercer qualquer tipo de controlo. Nos EUA o perfil do jogador on-line caracteriza-se por ter uma média de idade de 30 anos, solteiro, com licenciatura ou mais formação e ter uma relativa disponibilidade financeira.
As mulheres que tradicionalmente se dedicavam muito menos ao jogo, surgem agora a querer equilibrar forças com os homens. Em 2004 havia 15% de mulheres com problemas de jogo patológico a incidir Poker on-line, tendo esse número subido para 30% em 2007, sendo ainda este grupo identificado com características de agressividade, (H. Bowden-Jones, 2005). Poderia identificar-se neste caso um padrão idêntico ao das mulheres que têm problemas de álcool, bebendo-o em casa e enfrentando todos os seus sentimentos na “companhia solitária” do líquido alienante.

Sabemos hoje que o jogo tem essa dupla função de alhear, de alienar, de mudar de realidade, mas também de servir de gatilho para a necessidade de desafio, de estímulo, de “jogo de poder” que os adictos a este comportamento possuem. Estas duas facetas de uma mesma personalidade, aparentemente contraditórias, obtêm um terreno fértil para crescer no jogo on-line.
Existem diversos atractivos suplementares para optar pelo jogo on-line, começando pela disponibilidade de serviços que são de 24 horas por dia durante todo ano.
O acesso é fácil e sem controlo, pois pode-se jogar a partir de casa, dum cybercafé, da casa de um amigo, do local de trabalho com qualquer cartão de crédito. A confidencialidade é garantida por quem presta o serviço e é fácil estar a jogar sem que ninguém em redor se aperceba. O jogador está assim duplamente “protegido” no que diz respeito ao manter oculta a sua actividade. Se optar por jogos menos solitários, existem competições e campeonatos para todos os gostos, mas com especial incidência no Poker, podendo até aumentar a interactividade nos “chatrooms” especialmente criados para o efeito.

Existiam em 2005, mais de 2300 sites na net destinados ao jogo, o que significa que o mercado duplicou nos últimos 5 anos. Também aumentou significativamente o número de pedidos de ajuda contabilizados nas linhas S.O.S. criadas para o efeito (dados relativos a Inglaterra).
Podem-se apontar algumas estratégias para minimizar os riscos e os danos, mas estas alternativas não são facilmente postas em prática. Pode-se bloquear os computadores dos jogadores com problemas; definir um limite de tempo e dinheiro antes de começar a jogar; aumentar os folhetos de informação e prevenção ao jogo on-line assim como as linhas de ajuda via telefone e via net que poderiam abranger aconselhamento psicológico.

Tal como a proximidade de locais de jogo faz aumentar o número de jogadores com problemas, também a disponibilidade e acessibilidade do jogo on-line, aliada a uma legislação inexistente ou cada vez mais permissiva cria um “aumento na prevalência dos jogadores compulsivos” (m. Potenza, 2001).

É fácil iludir, é próximo, cómodo, sem controlo, serve bem os traços característicos dos jogadores, reforça a relação obsessiva entre jogador e jogo pois nada existe no meio excepto um teclado; “não se toca em dinheiro”, é imediato perante uma vontade súbita e é incógnito.

No entanto, não é a apologia do jogo on-line que se tenta fazer, mas sim proceder á tomada de consciência de um perigo que ameaça, em especial as camadas jovens com acesso à net. Muitas vezes este problema de adicção junta-se com a paixão do futebol que se traduz em todo o tipo de apostas em relação aos resultados. Os seniores com pouca mobilidade, mais vulneráveis pela idade, com dinheiro sempre renovado das pensões, representam outro segmento da população em risco. Esta forma de jogar assenta como uma luva ás pessoas com predisposição ao abuso e dependência do jogo.

Este perigo é real, em Portugal, ano de 2007, pois para além de inúmeros casos sinalizados, temos tido tendência a seguir a evolução de outros países a nível cultural, social, legislativo, etc. As consequências desta forma de jogo são tão destrutivas ou mais do que outros métodos tradicionais. Tenho seguido um paciente, que no jogo on-line, a partir do local de trabalho (roleta e em especial resultados desportivos) perdeu muitos milhares de Euros, colocou em risco o seu casamento e relações com familiares, teve problemas profissionais e sociais para não falar de todos os problemas pessoais de baixa auto-estima, culpa, vergonha, depressão, etc.
Quase poderia chamar-se uma adicção escondida noutra adicção.

Sugestão para leitura: "Parar" de David Kundtz,

08/10/2007

Dr. Pedro Hubert
96 264 11 61
http://www.pedrohubert.com/
Comentario: Um grande bem haja ao Dr Pedro Hubert por colaborar connosco neste blogue.

Auto-Avaliação (Adicção ao Jogo)

AS VINTE PERGUNTAS:
1. Você já perdeu horas de trabalho ou da escola devido ao jogo?

2. Alguma vez o jogo já causou infelicidade na sua vida familiar?

3. O jogo afectou a sua reputação?

4. Você já sentiu remorso após jogar?

5. Alguma vez jogou para obter dinheiro para pagar dívidas ou então resolver dificuldades financeiras?

6. O jogo causou uma diminuição na sua ambição ou eficiência?

7. Após ter perdido você se sentiu como se necessitasse voltar o mais cedo possível e recuperar as suas perdas?

8. Após um ganho sentiu uma forte vontade de voltar e ganhar mais?

9. Você geralmente jogava até ao seu último cêntimo ?

10. Você já pediu dinheiro emprestado para financiar o jogo?

11. Alguma vez vendeu alguma coisa para financiar o jogo?

12. Você já esteve relutante em usar o “dinheiro de jogo” para as despesas normais?

13. O jogo tornou-o descuidado com o seu bem estar e o de sua família?

14. Alguma vez você já jogou por mais tempo do que planeava?

15. Alguma vez você já jogou para fugir de preocupações ou problemas?

16. Alguma vez você já cometeu, ou pensou em cometer um acto ilegal para financiar o jogo?

17. O jogo fez com que você tivesse dificuldades em dormir?

18. As discussões, desapontamentos ou frustrações fizeram com que você tivesse vontade de jogar?

19. Alguma vez você já teve vontade de celebrar alguma boa sorte com algumas horas de jogo?

20. Alguma vez você já pensou em se auto-destruir como resultado de seu jogo?

Se 8 ou mais respostas positivas significa que tem adicção ao jogo.

Escala retirada de “Jogadores Anónimos” e validada “cientificamente” como instrumento diagnóstico para definição de jogado compulsivo.

terça-feira, março 25, 2008

Pegadas na Areia




Tenho um amigo muito especial. Conheci-o em Lisboa, no final dos anos oitenta. Ele é para mim um modelo de determinação, de bravura, de resiliencia; essa inaudita capacidade de resistência humana perante a adversidade.
Ele é VIH positivo há 17 anos e está em recuperação da adicção às drogas há 18 e é um homem maravilhoso e um pai dedicado.


A amizade é um dos grandes " tesouros " da minha existencia.

"Por vezes, os amigos estão lá quando é preciso quando eu não consigo ser uma companhia saudavel e positiva para mim proprio."


Um dia, ofereceu-me esta extraordinária “meditação” que guardo com imensa devoção e carinho.


Gostaria de reforçar que a mensagem desta bonita "meditação" é de caracter espiritual, não religioso.


Pegadas na areiaUma noite eu tive um sonho...
Sonhei que andava a passear na praia com o Senhor, e no firmamento, passavam cenas da minha vida. Após cada cena que passava, percebi que ficavam dois pares de pegadas na areia: um era o meu e o outro era do Senhor.

Quando a ultima cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me deveras e perguntei ao Senhor:


- Senhor, tu disseste-me que, uma vez que resolvi seguir-Te, Tu andarias sempre comigo, em todos os caminhos. Contudo, notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque é que, nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.

O Senhor respondeu-me:
- Meu querido filho, jamais te deixaria nas horas de prova e sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente aí que peguei em ti ao colo.”


Um grande Bem Hajas Amigo e "Professor"

segunda-feira, março 17, 2008

Recuperação dos comportamentos adictivos através da espiritualidade



















Recuperação dos comportamentos adictivos através da espiritualidade (poder Superior, não religioso, sem dogmas e ou divindades). Se as suas próprias atitudes e comportamentos disfuncionais não mudam; na realidade nada muda; contudo, algumas pessoas rejeitam qualquer tipo de ajuda e apoio exterior quando por exemplo essa ajuda pode ser a uma forma de manifestação de um poder Superior, não religioso sem dogmas e divindades, nas suas vidas. 

Quando perdemos o controlo dos nossos actos; podemos adquirir alguma consciência através da partilha e “feedback” das outras pessoas. Para um adicto, pode soar a um risco porque sabe que está a agir de forma errada, e isso pode significar ouvir aquilo que não quer ouvir.  As vezes, quando falamos com alguém sobre algo do foro intimo parece que acabamos por conseguir ouvir aquilo que dizemos num tipo de frequência diferente. Estamos em sintonia com o outro, em vez de estar, exclusivamente, em sintonia connosco mesmo. 

Na recuperação da adicção o adicto contempla e deseja mudar, em direcção ao conhecimento, à auto-realização, à necessidade de pertencer e à segurança, à aceitação, à rendição e à paz de espirito; essencial ao discernimento e ao perdão, à honestidade e à confiança nas relações com as outras pessoas, procura “modelos” saudáveis e referências espirituais nos outros e num poder Superior, não religioso, sem dogmas e divindades.

Acredito que o ser humano tem uma predisposição física no cérebro (neocortex) que o impele a acreditar em algo Superior. Já os nossos antepassados que habitavam nas cavernas e se vestiam de peles de animais deixaram um legado de manifestações de adoração a algo superior; deus do fogo, deus do trovão; deus da chuva, deus do sol para enumerar somente alguns. 

Será que quando o ser humano confrontado com doenças (ex. adicção), crises, tragédias, traumas despoleta algo dentro de si (adquire a consciência da sua vulnerabilidade perante a adversidade e busca a fé num poder Superior) provavelmente “adormecido”, de forma a manter a espécie (mecanismo de sobrevivência do gene)? 

Faz lembrar a mãe que perde a filha à nascença (experiência traumática), num dia, no dia seguinte vai à igreja, acompanhada da família, buscar consolo, apoio, perdão (sobrevivência).

Em recuperação de comportamentos adictivos, os indivíduos são seres espirituais a aprender a ser humanos ou seres humanos a aprender ser espirituais? Na minha perspectiva, a ciência e a espiritualidade - de “mãos dadas”; podem contribuir significativamente para a recuperação de milhares de pessoas, incluindo as famílias e as crianças, afectados pela adicção; seja às substâncias psicoactivas lícitas, incluindo o álcool, e as ilícitas, o jogo, o sexo, o distúrbio alimentar, as compras (shopaholics) e o furto (shoplifting).

segunda-feira, março 10, 2008

Compras / Gastar dinheiro Compulsivamente



"Não são somente as pessoas com comportamentos adictivos à comida, jogo e/ou substâncias psicoactivas ilícitas que se confrontam com questões serias a nível financeiro e económico, muitas pessoas encontram dificuldades quanto à forma como gerem e gastam (tomam decisões) os seus recursos financeiros. Gastam para além das suas possibilidades. Podem ter tendências para comprar/gastar de uma forma impulsiva, comparar preços e/ ou produtos de uma forma obsessiva e sentirem-se culpadas, por causa da sua baixa auto estima, por comprarem artigos para si próprias, ex. “Não mereço comprar aquilo para mim.” ou sentir pânico se encontrar um artigo/produto idêntico aquele que compraram no dia anterior numa loja. Este tipo de comportamentos podem não ser necessariamente adicção mas revela-se urgente, fazer alguma coisa construtiva e saudável, de forma interromper e inverter este tipo de atitudes e comportamentos disfuncionais.


A AdicçãoTodavia, o limite pode ser ultrapassado, quando existe a tendência impulsiva para gastar/comprar ou a obsessão de gastar dinheiro, entra-se no domínio dos comportamentos adictivos. Tal como qualquer outra adicção existem sinais ou sintomas, tais como por ex. perda de controlo, desonestidade, sentimento de culpa ou um desejo intenso (luta/batalha interior) para manter os comportamentos e atitudes sob controlo.

 
Gastadores compulsivos (shopaholics) referem comportamentos e atitudes semelhantes a outro tipo de adicções: por ex. baixa auto estima,comprar coisas para se sentirem melhor consigo próprio, expectativas altas quanto à relação com os pais e/ou maridos/mulheres (procurar a atenção, ser o centro das atenções), dormência emocional (ex. reprimir emoções) ou falta de assertividade.
 

Addiction-nary” - Jan R. Wilson e Judith A. Wilson

http://www.debtorsanonymous.org/

Comentario: Em Portugal este fenomeno da adicção às compras ainda é desconhecido, apesar das evidências. Tem sido divulgado, quase diariamente, nos noticiários sobre o aumento do endividamento dos consumidores em Portugal acompanhando uma mudança de hábitos de consumo que reflectem uma alteração de comportamentos culturais e sociais. Todos queremos ter um apartamento, um carro ultimo modelo, um telemóvel topo de gama, as roupa de marca, um computador portátil “xpto2, uma TV, um Mp3 etc. e a lista continua. Qual é o preço desta “factura mensal alta” no nosso sistema de valores morais e na qualidade de vida?

Num relatório publicado recentemente sobre o consumo de ansioliticos e anti-depressivos, em Portugal, um dos motivos que justificam o nível elevado de consumo destes produtos, é o endividamento.

Sabemos que o endividamento excessivo, é um fenómeno transversal à sociedade portuguesa afectando quer os consumidores de fracos recursos quer os de recursos elevados. Todas classes sociais podem ser afectados por este fenómeno.

Sabemos que a publicidade ao crédito é extremamente agressiva, apelativa e desresponsabilizante. É fácil ter dinheiro. Basta ir a uma instituição de credito. Entramos com recursos precários e saímos uns “vencedores” com dinheiro na conta. O que mudou nas nossas atitudes e comportamentos perante o endividamento? Sabemos que hoje, também em virtude da utilização dos cartões de crédito, os consumidores não têm apenas dois empréstimos, o do carro e o da habitação, mas seis ou sete em simultâneo.

http://www.consumidor.pt/portal/page?_pageid=34,1&_dad=portal&_schema=PORTAL
http://www.iseg.utl.pt/

 
A adicção às compras é normalmente um tipo de adicção à excitação, as alterações bioquímicas, no cerebro (estrutura do cerebro responsavel pela recompensa), despoletadas pela antecipação, o medo e uma sensação de alivio temporário de outro tipo diferente de problemas, por ex. emoções dolorosas. Gastar dinheiro passa a ser considerado uma prioridade, que interfere com outras actividades profissionais, ludicas, familiares, e um preocupação diaria (fixação): perda do controlo

Roubar artigos nas lojas de comercio.Numa fase agravada e avançada da adicção às compras os adictos roubam produtos em lojas. Pode-se começar por furtar algo que seja necessário, porque naquele momento não existe dinheiro disponível. Todavia o medo e a excitação (risco) são altamente estimulantes, adopta-se um “status” e um padrão adictivo (entra-se nos estabelecimentos já com o intuito de roubar algo). Os adictos a drogas e ou bulímicos após terem despendido somas significativas na sua adicção (drogas ou comida) esgotam os seus recursos financeiros e quando desejam algo roubam nas lojas. Se o roubo em lojas se torna mais do que um meio de obter as drogas ou comida será necessário tomar medidas especificas, visto despoletar comportamentos adictivos, isto se o objectivo desejado for a recuperação da adicção.

A Recuperação da adicção às compras
Para iniciar a recuperação é importante interromper o comportamento problema e a lógica adictiva. É urgente pedir ajuda profissional. Outro recurso, pode ser envolver-se em grupos de ajuda mutua e trabalhar o programa dos Doze Passos dos Alcoolicos Anónimos. É necessario enfrentar a ambivalência e “travar” o padrão repetitivo e compulsivo de gastar dinheiro.

Para recuperar é preciso optar. Será muito difícil, continuar a gastar dinheiro de uma forma compulsiva e ao mesmo tempo, não haver criterios instituidos para uma gestão correcta e responsavel dos recursos financeiros (por ex. orçamento mensal, despesas diarias, ordenado, cartão de credito). Podemos acrescentar que a adicção também afecta a relação de confiança com a família, incluindo as crianças (por ex. crises conjugais, separação e/ou divórcio, neglgênciar a educação das crianças). Se o adicto continuar a comprar coisas de forma a evitar as emoções dolorosas, será preciso identificar quais os mecanismos psiclogicos que interferem na sua autoestima, autonomia, relações de intimidade, isolamento, vergonha e sentimento de culpa. 


segunda-feira, março 03, 2008

Mitos e Verdades sobre Relações Amorosas



Quando iniciamos um relacionamento romântico/amoroso com alguém, seja porque razões forem, iniciamos um processo/projecto de vida – a dois.
Como costumo afirmar, numa relação a dois, ambos parceiros levam “o pacote todo” - as características positivas, os talentos, e também os defeitos de caracter.
 
Nas relações de intimidade podemos revelar todo o nosso potencial (qualidades e competências individuais) como seres humanos, espirituais não religioso sem dogmas e divindades, e gregários, mas por outro lado também pode ser revelador do nosso egoísmo, do orgulho doentio, da dependência amorosa, a raiva, a competição, o controlo e o medo, o ciúme e a inveja.

Ao longo do processo de sociabilização, desde a infância até à idade adulta, podemos desenvolver crenças e conceitos (mitos disfuncionais) quer sejam adquiridos e desenvolvidos na família de origem, ou com outras pessoas significativas. Mais tarde, se nao estivermos atentos podem tornar as nossas relações em “ralações” sérias e negativas.

Alguns Mitos (crenças internas) e alguns factos (realidade)

Mito: Crença"Se me envolver com outra pessoa numa relação irei perder a minha individualidade."
Facto: As relações saudáveis enaltecem o verdadeiro Self/Eu em vez de o anular.

Mito: Crença "Se realmente souberes quem sou, não irás gostar de mim."
Facto: Nas relações saudáveis o parceiro/a gosta de nós tal como somos. Somos amados dessa forma.

Mito: Crença "Se descobrires que não sou perfeito; irás abandonar-me."
Facto: Ninguem é perfeito; não existem relações perfeitas.