4. Distúrbio Alimentar
segunda-feira, dezembro 28, 2009
A adicção é uma doença
4. Distúrbio Alimentar
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Faça algo por alguém
"Não sei.
Não sei... se a vida é curta
ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa do outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
Mas que seja intensa,
verdadeira, pura...
Enquanto durar."
Não sei... se a vida é curta
ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa do outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
Mas que seja intensa,
verdadeira, pura...
Enquanto durar."
Cora Coralina
quarta-feira, dezembro 23, 2009
A Mentira nos Toxicodependentes
Segundo Gagnepain, (1990) nas antípodas das patologias da inibição e do excesso de controlo, como as neuroses, encontra-se a toxicodependência, como uma patologia do agir e do excesso.
Cada toxicodependente tem uma experiência singular que pode, ser percebida através da escuta do paciente; e sobretudo do que ele provoca em nós, do que ele nos faz sentir e questionar. (Coimbra de Matos, 2002)
Já Chasseguet-Smirgel (2001) aponta um aspecto comum e determinante da personalidade dos toxicodependentes: estruturas muito dependentes.
Cada toxicodependente tem uma experiência singular que pode, ser percebida através da escuta do paciente; e sobretudo do que ele provoca em nós, do que ele nos faz sentir e questionar. (Coimbra de Matos, 2002)
Já Chasseguet-Smirgel (2001) aponta um aspecto comum e determinante da personalidade dos toxicodependentes: estruturas muito dependentes.
Em 1971 Fenichel salienta que nos toxicodependentes as qualidades das primeiras relações de objecto são decisivas. A haver uma mãe mais ou menos adequada, dentro duma fase normal, todo o desenvolvimento se processa normalmente para ambos. No entanto se esta fase tem uma duração superior à necessária e se o desejo da mãe de continuar esta fusão persiste, assistimos a uma interacção persecutória e patogénica para o bebé. Nesta relação de dependência total, o bebé tende a submeter-se às expectativas que a mãe projecta sobre ele.
Ao mesmo tempo inicia-se o desenvolvimento na estrutura psíquica, da identidade sexual da criança. Assim sendo, cada um é objecto de gratificação do outro. Não obstante, a mobilidade do bebé, a sua inteligência, os seus impulsos afectivos, a par com a erogeneidade corporal, só podem desenvolver-se na medida em que a mãe investe positivamente todos estes aspectos. Mas ela, a mãe, também pode inibir este investimento narcísico tão essencial a estes elementos vitais para a estrutura somatopsíquica precoce do bebé, sobretudo se ele tem que cobrir as faltas do mundo interno da mãe. Tendo em conta as angústias, os medos e os desejos da mãe e uma vez projectados no bebé, ela corre o risco de provocar o que se pode conceptualizar como uma relação aditiva à sua presença. Ou seja podemos dizer que a mãe é que está e mantém dependente a criança. Daqui decorre o perigo potencial de a criança não chegar a construir o seu mundo interno, a representação de um bom objecto, ou mais tarde de um bom objecto paterno, capazes de conter e modificar os estados de sobreexcitação e de sofrimento psíquico. Faltar-lhe-á então a capacidade para se identificar com essa representação interna e por isso incapaz de aliviar por si mesmo os seus estados de tensão psíquica. (Fenichel, 1971).
sábado, dezembro 12, 2009
As aparências (beleza) podem ser uma ilusão
A obsessão sobre o conceito de beleza associado ao corpo
perfeito. A perfeição é um mito que pode transformar-se numa obsessão.
Existem em Portugal, homens e mulheres, que desejariam
modificar, se pudessem, algo no seu aspecto físico. Mesmo que sejam realistas
quanto aquilo que desejam alterar no seu corpo, sentem-se descontentes e isso
reflecte-se negativamente no seu dia-a-dia.
Por vezes, distorcemos a imagem corporal através de ideias
extremas por ex. bonito ou feio, bom ou mau, magro ou gordo. A aparência física
pode tornar-se uma verdadeira obsessão; a preocupação principal geradora de
sofrimento. A indústria das dietas (moda) rigorosas e milagrosas aproveita-se
das pessoas vulneraveis que não aceitam a sua aparência física. Outro factor a
ter em conta é o egocentrismo, ex. preocupação exagerada sobre o peso ideal, se
a barriga está saliente, como está fisicamente, etc. Algumas pessoas chegam
mesmo a odiar algumas partes ou o seu próprio corpo.
Se você identifica um problema associado à sua aparência
física que lhe cause ansiedade, raiva, sentimento de inadequação, obsessão,
vergonha e medo procure falar sobre aquilo que pensa e sente acerca do seu
corpo com pessoas significativas e tolerantes (feedback). Desenvolva
discernimento e procure ajuda, não me refiro às dietas, de forma a fazer um
trabalho de desenvolvimento pessoal. Afinal o corpo perfeito não existe porque
a perfeição nas pessoas é irreal.
Siga os links e comente em Recuperar das Dependências.
Como pensa e sente em relação ao seu corpo? Quais os valores impostos pela sua família e pela cultura?
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Na adicção activa não existe liberdade
A negação é uma forma de estar na adicção activa. Se é fumador e identifica a dependência ao tabaco qual o seu nivel de negação? Porque afinal é possivel recuperar.
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