Na vida as coisas têm a importância (atenção) que nós lhes damos. Na gestão construtiva da raiva o mais importante não é aquilo que sentimos; mas aquilo que fazemos (ações- comportamentos) com os sentimentos de forma a atingir os nossos objectivos.
segunda-feira, maio 28, 2012
Dica: Recuperação dos comportamentos adictivos
Recuperar da Adicção envolve sentimentos, nesse sentido, você
precisa de reaprender novas competências e recursos de forma a identificar e a expressar
os sentimentos (pensamentos-sentimentos-comportamentos). Ao contrário daquilo
que possa sentir, não são os sentimentos que determinam que tipo de pessoa é;
são as suas decisões, das quais você é o único responsável, para o bem ou para
o mal. Não são os sentimentos de definem o caracter, mas o resultado das ações.
Por exemplo, qual é o seu ídolo? Mestre? Mentor? Herói? O que é que você admira
nessa pessoa? São os sentimentos privados dessa pessoa ou aquilo que ele/a é e
faz? Na realidade, você não conhece essa pessoa na intimidade.
Durante a adicção ativa
(circulo adictivo) recorre-se às substâncias psicoactivas lícitas, incluindo o
álcool e os fármacos, e as ilícitas ou aos comportamentos adictivos (jogo,
sexo, compras, furto, codependência e distúrbio alimentar) para
“fugir/adormecer” os sentimentos dolorosos – dor e a compulsão é direcionada
para a obtenção do prazer/gratificação. Os fins justificam os meios. “Só mais
uma, desta vez vai ser diferente…”
Sentimentos Vs. Resultados
Em recuperação faça uma
monitorização, a mais honesto possível, dos seus sentimentos, em particular da
raiva. Esteja atento/a aos seus impulsos (hábitos e rotinas) aos seus
pensamentos irracionais (padrões antigos de julgar as situações e as pessoas).
Por exemplo; se você está irritado/a encara um conflito de uma maneira; se está
confiante encara o conflito de maneira diferente. Não existe absolutamente
problema nenhum, caso você sinta raiva, é humano haver conflitos entre pessoas,
principalmente quando se sente frustrado, magoado, desiludido, enganado e/ou injustiçado.
Todavia, como você sabe, a raiva é uma energia muito poderosa, que precisa de
ser monitorizada e direcionada para algo construtivo. Por exemplo, quando você estiver
em raiva (energia poderosa) precisa de pensar no tipo de decisões que pretende fazer
e os resultados que pretende atingir, de forma a não cometer os mesmos erros à
espera de resultados diferentes.
Dois tipos de decisões:
A. Decisões relevantes que podem gerar resultados
construtivos e positivos;
B. Decisões, menos relevantes, podem gerar resultados
negativos e indesejados, capazes de gerar sentimento de culpa, vergonha e
inadequação, impotência, mais raiva, auto piedade e isolamento social.
Aprenda a utilizar as situações dolorosas (sentimentos) como
catalisador para o seu crescimento emocional/espiritual (não religioso, sem
dogmas e/ou divindades), em vez de ser gerador de mais problemas. É através do
sentimentos que conseguimos ser criativos, intuitivos e resilientes, porque
permite-nos atribuir ao rumo da vida, o propósito e sentido que entendermos e
que melhor se adapta às nossas próprias necessidades.
No processo de adaptação à adversidade e à mudança atribua à
dor um novo e diferente significado: 1. Identifique os seus sentimentos, não
seja demasiado crítico em relação aos sentimentos dos outros. 2. Não coloque rótulos/julgamentos
por sentir raiva “Sou assim, porque o meu pai também era”. 3. Não seja
demasiado rígido e/ou não tire conclusões precipitadas. 4. Tente interpretar os
seus pensamentos (padrões antigos de julgar, de defesa, de reagir perante o
perigo eminente – erros cognitivos) que desencadeiam os sentimentos dolorosos.
Faça esta pergunta a
si mesmo quando estiver a sentir raiva. "Qual é a fonte desta raiva? O que é que
pretendo fazer que seja relevante e construtivo em vez de destrutivo e gerador
de culpa e vergonha?
Na vida as coisas têm a importância (atenção) que nós lhes damos. Na gestão construtiva da raiva o mais importante não é aquilo que sentimos; mas aquilo que fazemos (ações- comportamentos) com os sentimentos de forma a atingir os nossos objectivos.
Na vida as coisas têm a importância (atenção) que nós lhes damos. Na gestão construtiva da raiva o mais importante não é aquilo que sentimos; mas aquilo que fazemos (ações- comportamentos) com os sentimentos de forma a atingir os nossos objectivos.
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Caso não esteja a conseguir obter resultados que pretende peça
ajuda. Envie um email para xx.joao@gmail.com
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