Limites nas relações de intimidade
As relações de intimidade, conseguem gerar uma energia
desmesurada e esmagadora; alguma dessa energia é positiva e inspiradora, por
outro lado, também consegue gerar energia capaz de sugar e anular todo o otimismo, gerar ansiedade, depressão, ressentimento e agressividade. Exemplo, se você
viver com alguém que faça questão de afirmar: "Não vales nada...,"
"Não fazes nada de jeito." este tipo de afirmações frequentes acabara
por ter um efeito negativo na sua auto estima.
Manifestamos com muito mais frequência a intolerância,
frustração e a critica para com aquelas pessoas com quem estamos todos os dias e
partilhamos «o mesmo teto» - relações mais intimas, por exemplo, família. Aquelas
pessoas que pensamos tê-las como garantidas, dizemos coisas que magoamos,
ofendemos, injuriamos, etc. . Nesse
sentido, os limites saudáveis são uma parte imprescindível nos relacionamentos
de intimidade a fim de não tornar as relações disfuncionais e caóticas. Talvez
por isso muita gente, quando pensa em relações de intimidade afirma «É
complicado», porque definir limites saudáveis pode revelar-se uma tarefa
complexa. Se queremos permanecer numa relação de intimidade duradoura, de
confiança e que nos permita florescer, precisamos de definir limites físicos e
emocionais saudáveis. Este trabalho é da nossa responsabilidade, exige arte e
competências. Ao definir metas, orientações e limites saudáveis estaremos a
proteger a auto estima, o respeito próprio, a segurança, a pertença e a
intimidade ingredientes essenciais para uma relação intima duradoura.
Apesar da negação e do autoengano, sabemos quando uma
relação é disfuncional porque não existem limites saudáveis. Sabemos porque
identificamos a perda do controlo, a ansiedade e a impotência. A ausência de
limites saudáveis pode estar associada à dependência emocional, vulgo
Codependência, depressão, ansiedade e stresse extremo (exaustão física e
emocional). Um exemplo sobre o que é que significa a ausência de limites, deixarmos
a porta de casa aberta, qualquer pessoa pode entrar, incluindo, as pessoas
indesejáveis.
O que é que são
limites nas relações de intimidade?
Veja este exemplo. Como sociedade precisamos de leis, valores,
tradições e regras. Estas normas permitem-nos comunicar e expressar as nossas
necessidades uns com os outros de acordo com as características individuais de
cada um de nós. Em sociedade, existem indivíduos que zelam pela aplicação
dessas leis quando elas são violadas e as fazem cumprir. Para vivermos numa
sociedade com direitos e deveres precisamos de leis. O mesmo fenómeno acontece com as relações de
intimidade, visto estarmos envolvidos emocionalmente com outra pessoa diferente
também precisamos de limites, regras, valores e orientações. Como seres
gregários, somos atraídos mais pelas semelhanças do que pelas diferenças,
contudo, não existem duas pessoas iguais e cada individuo transporta consigo (e
para a relação de intimidade) todo um histórico de experiências individuais
positivas e negativas, do seu passado, tais como, sentimentos, expectativas,
crenças, ambições, atitudes e comportamentos. Por exemplo, a relação com os
pais, família, as relações românticas anteriores, valores/crenças, questões
financeiras/económicas, carreira profissional/trabalho, etc.
Os limites saudáveis
nas relações são orientações que permitem-nos sentir seguros, confiar, estar vulneráveis,
investir na intimidade da relação, compreender aquilo que é razoável e
aceitável na interação com o/a parceiro/a e aquilo que permitimos aos outros
fazer e como reagimos quando esses mesmos limites são violados.
Por exemplo, quando existe um acidente rodoviário, a policia
traça um limite através de fitas coloridas, significa que não é permitido
ultrapassar aquela barreira e caso alguém o faça irá certamente arcar com as
consequências da violação. Nesta situação especifica, devido a existência de
sinais e regras bem definidas conseguimos identificar e perceber perfeitamente
os limites. Nos relacionamentos, uma forma simples em identificar um limite é
pensar em algo que lhe pertence. Quem decide o que fazer com aquilo que é seu,
é da sua inteira responsabilidade (faz aquilo que bem entender) e não irá
permitir que alguém interfira, caso aconteça, será com o seu consentimento ou caso
contrario essa pessoa sofrerá as consequências. Nos relacionamentos de
intimidade, identificar e compreender os limites revela-se mais complexo porque
o próprio processo de definição de limites entre duas pessoas não é linear. Tal
como já foi referido, não existem duas pessoas iguais e cada individuo possui as
suas próprias características e histórico/passado. Por outro lado, o ser humano
não gosta de restrições, regras impostas ou barreiras à sua curiosidade (vontade),
estamos constantemente a negociar e a testar os limites impostos pelas tradições
e regras sociais. Talvez essa seja uma, entre muitas razões, para os tribunais
e os advogados estarem atolados de processos relacionados com a ausência de
limites saudáveis nas relações de intimidade. O nosso egocentrismo, acabará por
encontrar justificações para derrubar ou violar qualquer limite, para isso
basta haver um motivo egoísta ou impulsivo suficientemente apelativo. Paradoxalmente,
quando é ao contrario, ficamos magoados e consideramos inadmissível quando
alguém derruba ou viola os nossos direitos.
Costumamos afirmar que a nossa liberdade acaba, onde a
liberdade do outro começa. Podemos aplicar esta afirmação também há existência
ou há ausência de limites nos relacionamentos, sejam limites físicos ou
emocionais entre as pessoas. Através dos limites saudáveis nos relacionamentos
é nos permitido comunicar e definir quais atitudes e comportamentos mais
apropriados e aquelas que não são apropriadas.
Porque é que é
importante definir limites?
- Permite haver respeito próprio e respeito mutuo
- Permite comunicar as necessidades emocionais de ambos.
- Permite a vulnerabilidade, a confiança e o respeito pela
individualidade.
- Permite a existência de tempo e espaço para interacções intimas.
- Permite definir limites saudáveis no relacionamento com
critério e justiça.
Limites físicos nos
relacionamentos
Quando pensamos em limites físicos, imagine um penso rápido
numa ferida. Os limites físicos funcionam, como um penso rápido, como uma
barreira/defesa perante agentes externos indesejáveis. Os limites físicos incluem
o corpo, o espaço físico à sua volta, a orientação sexual, a privacidade e são
exibidos pela roupa, abrigo, orientações/regras
verbais e linguagem corporal. Eis alguns
exemplos de limites físicos. Estamos a comunicar quando selecionamos a roupa
que vestimos. No trabalho existe um dress
code, quando está acompanhada com amigos veste-se de uma forma mais casual
e descontraída. Imagine que alguém se aproxima, começa a falar consigo perto da
sua cara ou alguém está a conversar com consigo, e ao mesmo tempo, toca no seu
braço e eleva o tom da voz. A reação imediata, será distanciar-se dessa pessoa,
dando um passo atrás, a fim de recuperar o espaço/distância mais segura. Desta
forma, está a passar uma mensagem, não verbal, informando que essa pessoa está
a ultrapassar os limites e você não quer ver o seu espaço físico, novamente
evadido. Caso a pessoa insista com a mesma postura, ignorando a sua mensagem
não verbal, recorre à mensagem verbal, informando que se sente desconfortável e
exige que ela pare de evadir o seu espaço.
Outros exemplos, de
limites físicos.
- Contacto físico inapropriado, por exemplo, através do toque
ou assedio sexual.
- Alguém entrar (evadir) o escritório, o quarto, sala, etc sem
a sua permissão.
Limites emocionais
nos relacionamentos
Na ausência de limites emocionais perdem-se as noções básicas
para cuidar de nós próprios e desta forma estão criadas as condições perfeitas
para a
dependência emocional (codependência) , a depressão, a ansiedade e o
stresse excessivo (exaustão emocional e física). Segundo Robert Subby, autor de
vários livros sobre a Co-Dependência, afirma “A codependência é uma situação
emocional, psicológica e comportamental que se desenvolve com a exposição
individual prolongada à pratica de um conjunto de regras opressivas – regras
que impedem a expressão aberta dos sentimentos, bem como, a discussão directa
de problemas pessoais e interpessoais”.
Quando os limites nas relações de intimidade são
disfuncionais, perde-se a segurança, o respeito próprio, o respeito pelo outro
e a confiança. Compromete-se seriamente a auto estima e o desapego necessário
para compreender e distinguir os limites entre os nossos sentimentos e os
sentimentos dos outros. Como não há comunicação ou a comunicação é feita
através da violência, da culpa e da critica destrutiva, resiste-se ao feedback
construtivo e à mudança. Na ausência de limites, os indivíduos estão mais empenhados
em defender as suas posições individuais rígidas, fazendo uso da agressividade
verbal, da critica excessiva, do ressentimento, da humilhação e conflitos
permanentes, incluindo a violência domestica.
Exemplos de ausência
de limites emocionais – dependência emocional
Dificuldade em distinguir e discernir entre o limite saudável
acerca dos sentimentos; o sentimento de si próprio e o sentimento do outro. Na ausência
de limites saudáveis, o individuo pensa e sente-se responsável pelos
sentimentos, pelas atitudes e comportamentos do outro, assim como, pelo bem-estar
(ou falta dele). Exerce controlo, utiliza a manipulação, a chantagem emocional
e a comunicação falha. Na ausência de
limites emocionais saudáveis, o individuo sente-se culpado, ansioso e com pena
excessiva do outro, especialmente, quando este possui problemas. O individuo
dependente emocional, sente-se quase forçado, por impulso, a resolver os
problemas alheios, negligenciando as prioridades, deveres e direitos, negando
os seus próprios valores e limites emocionais. Recorre a qualquer tipo
estratégia manipuladora evocando critérios para justificar a disfuncionalidade
e para ficar «tudo bem».
De forma a zelar pelos planos, sonhos, atividades e
sentimentos dos outros, negligencia os seus próprios planos, sonhos, ambições,
objetivos e sentimentos: as suas prioridades e limites são colocadas em segundo
plano.
Não assume a responsabilidade pelos próprios sentimentos,
comportamentos e planos. Culpa e ressente os outros pelos problemas pessoais –
auto piedade, isolamento, raiva e ressentimento, vergonha, resistência à
mudança de atitudes e comportamentos.
Dificuldades
encontradas quando é preciso zelar pelos limites
No mundo imaginário ou «perfeito», pensamos que possuímos as
competências necessárias para defender os nossos limites e direitos a fim de
não serem violados, mas isso existe apenas na teoria, porque na realidade, não
é bem assim. Se não estivermos atentos, alguém indesejável, poderá violar os
limites. Tal como já foi referido anteriormente, as relações de intimidade são
terreno fértil para a violação dos limites, é como uma dança, hoje violamos os
limites dos outros e amanhã os outros violam os nossos. Falo por experiencia própria.
Estive envolvido em relacionamentos de intimidade onde negligenciei os meus próprios
limites, assim como violei os limites dos outros.
Porque é que muitas
vezes, optamos por negligenciar os limites?
Medo da rejeição e/ou abandono. Para algumas pessoas, o medo
da rejeição e/ou abandono representa ansiedade e pânico. Para outras optam por relacionar-se com indivíduos
tóxicos.
Medo da confrontação. Adotamos uma postura
passiva-agressiva, em vez da assertividade o que compromete seriamente a
comunicação aberta e honesta.
Sentimento de culpa e vergonha. Algumas pessoas não foram
ensinadas a definir os seus próprios limites e avaliam-se com base na opinião
dos outros. São pessoas com baixa auto estima.
Os limites saudáveis visam
salvaguardar
A auto estima e o respeito próprio
A relação de confiança, a vulnerabilidade e a intimidade,
onde a partilha é gradual e feita em conjunto.
O espaço físico e emocional da intromissão e do abuso.
A igualdade e justiça na relação. Criam-se alianças e
partilha-se o poder em detrimento da competição desenfreada.
A assertividade. Existe permissão mutua para a comunicação
honesta e o feedback/critica construtiva. Dizer não, é aceite como parte
integrante da existência de limites e da confiança.
As necessidades emocionais cada individuo são contempladas;
são pessoas diferentes. Praticar o desapego, a confiança e a responsabilização
mutua.
Zelar pelos próprios direitos individuais, tomando decisões saudáveis
e assumir a responsabilidade pelos limites, os sentimentos e comportamentos.
Limites disfuncionais
são caracterizados por:
ressentimento, a apatia, a negação e o isolamento e desenvolvem-se
expectativas irreais sobre o parceiro. Alguns parceiros recorrem à
violênciaverbal (agressividade, critica, ressentimento, ansiedade) como ultimo reduto
para se fazerem ouvir; quando o casal adota esta abordagem, tudo o resto falha,
porque existe um desequilíbrio sobre as noções de poder. Tentativas para
controlar os acontecimentos e o/a parceiro/a através da fraqueza, da manipulação,
da coerção e ameaças. Tendência para dramatizar e perder o autocontrolo. Da
mesma maneira que o amor junta as pessoas, o ressentimento, a critica
destrutiva e a humilhação podem fazer o mesmo efeito, mas com efeitos
corrosivos para a relação.
Sentir-se responsável pela felicidade do outro.
Incapacidade de dizer não, sente medo da rejeição e/ou
abandono. Tolerar (adaptar-se a situações extremas de sofrimento)
comportamentos disfuncionais em vez de definir limites e aplicar as
consequências. Perfecionismo. Sensação de estar encurralado e impotente.
Avaliar o valor pessoal com base na opinião do outro. Falta
de confiança nas decisões e em si próprio. Permitir que sejam os outros a tomar as decisões, a fim de, não assumir o
compromisso/responsabilidade pelos seus próprios sentimentos e comportamentos. Sentir-se
ansioso e adiar decisões importantes.
Segundo um estudo realizado em Portugal, as mulheres demoram
13 anos a terminar a relação disfuncional e sem limites com o seu parceiro.
Algumas orientações
para definir limites saudáveis
Quando sentir necessidade de definir limites saudáveis na
relação, tomar uma postura assertiva perante a situação, isto é, faze-lo com
firmeza, com calma, ser directo, especifico e com respeito. Não precisa de se
justificar, demorar-se com rodeios ou com muitas palavras. Seja assertivo,
certamente, no futuro, ambos vão beneficiar com a mudança de paradigmas na
relação.
Quando você pensar em definir orientações, limites,
critérios, valores ou regras saudáveis na relação de intimidade, precisa de ser
coerente e honesto com aquilo que diz e faz. Seja direto e especifico, assuma o
compromisso, caso contrario, será tempo perdido e irá perder a credibilidade junto
do seu/sua parceiro/a.
Durante este processo, de definir limites saudáveis, você
poderá sentir-se desconfortável, culpado/a, ansioso/a e inseguro/a. Isso
significa que está a enfrentar o medo do desconhecido e como sabe, qualquer
mudança de atitudes e comportamentos exige motivação, foco, coragem, esperança
e persistência. Provavelmente, durante este processo, irá encontrar
oportunidades valiosas para reforçar a sua auto estima, o respeito próprio e
cuidar de si.
Por outro lado, pode ficar frustrado/a, desiludido/a por o
seu parceiro não lhe prestar a atenção ou o reconhecimento que procura. Nestas
situações, a raiva e o ressentimento podem emergir e gerarem pensamentos
negativos e destrutivos. Procure compreender o que se está a passar com os seus
sentimentos. Pense, 1. agir nos sentimentos destrutivos ou 2. identificar e compreender
as crenças negativas; por exemplo, criou expectativas irrealistas? Está
«agarrado/a» à auto piedade, perfecionismo, vergonha?
Após definir limites saudáveis na relação você não é
responsável pelas atitudes e comportamentos do seu/sua parceiro/a. Neste
contexto especifico, a sua responsabilidade recaí sobre as suas decisões, em ser
assertivo/a afim de definir as orientações, os valores, os critérios e as
regras saudáveis. Você exige estar numa relação de intimidade saudável.
As pessoas que reagem, negativamente, aos limites saudáveis
optam pela manipulação, chantagem, pela coerção e o abuso. Podem inclusive,
revelar-se agressivos. Estes sinais de alerta podem ser reveladores sobre as
características da pessoa com quem você deseja estar numa relação de intimidade
duradoura. Considera válido o seu desejo de permanecer na relação com essa
pessoa após identificar estes sinais de perigo? Permaneça atenta à
negação e ao
auto engano: «Ele/a há-de mudar… Isto não é grave». Nestas situações, definir
limites saudáveis, pode ser um desafio e uma prioridade para si. Faça um plano,
defina uma estratégia e reúna pessoas de confiança, se necessário pode pedir
orientação profissional.
Atenção. Caso você
esteja numa relação de intimidade, com uma pessoa violenta, ciumenta e agressiva
ou sinta ameaçada, talvez seja boa ideia não se expor aos perigos eminentes de
agressão, humilhação ou abuso. Nestas situações complexas, permaneça atento ao
autoengano, uma afirmação muito comum “Ele/a há-de mudar.” Porque, na
realidade, Ele/a não vai mudar. Siga a intuição e peça orientação profissional.
De acordo com a minha experiência profissional de duas décadas, oiço relatos de
pessoas, homens e mulheres, a afirmar o seguinte sobre as suas relações de
intimidade sem limites saudáveis : “Os parceiros mais violentos e agressivos
foram aqueles que mais amei e que mais me rejeitavam”. A referência ao amor é
dependência emocional, porque no amor não existe qualquer tipo de manifestação
de violência.
Como sabemos, definir limites saudáveis numa relação de
intimidade, é um trabalho de assertividade, que exige persistência, motivação e
compromisso, podemos até considerar que é um processo de avanços e recuos, onde
os erros, são interpretados como fazendo parte da compreensão da motivação necessária
para a mudança de atitudes e comportamentos, gradualmente, aprende-se a
corrigir a trajetória e a definir novos objetivos, em ver de permanecer
«cristalizado» na impotência, no ressentimento e no isolamento.
Até ao presente, os seres humanos são a espécie mais evoluída
do planeta e não estagnamos por aqui, continuamos em frente, com defeitos e
qualidades, desenvolvendo um conhecimento que nos permite conectar uns aos
outros, de uma forma profunda e espiritual. Salvo casos excecionais, nenhum de
nós é um ser totalmente «bom ou mau», possuímos defeitos e competências. As
características individuais extraordinárias, de cada um de nós, podem contribuir
para uma maior coesão, esperança e felicidade nas relações humanas.
Algumas características
de relacionamentos saudáveis
Respeita-se a individualidade e o direito a estar só,
abertura à mudança de rotinas, hábitos, atitudes e comportamentos, usufruem da
intimidade, não receiam a honestidade, evita-se controlar ou mudar o parceiro/a
de acordo com expectativas individuais, acrescente-se egocêntricas, encoraja-se
a autonomia, a auto suficiência, pratica-se o desapego emocional a fim de
evitar o controlo e a ansiedade, aceitam e respeitam os compromissos, usufruem
dos relacionamentos fora da relação com amigos/as, promove-se a vulnerabilidade
e a segurança a fim de reforçar a pertença, evita-se a competição pelo estatuto
ou pelo poder; existe a colaboração e o poder é partilhado.
Referências:
Violence Intervention and Prevention Center from Positively
Positive
Sem comentários:
Enviar um comentário