segunda-feira, dezembro 28, 2009

A adicção é uma doença

1. Adicção às drogas lícitas e/ou ilícitas

 2. Alcoolismo (Adicção)


3. Adicção ao Sexo

 
 4. Distúrbio Alimentar

 5. Adicção ao Trabalho

 6. Adicção às Compras

7. Relações disfuncionais (ex. Codependência)


8.  Adicção ao Jogo

9.  Adicção ao tabaco (Nicotina)

 10. Adultos Filhos de Pais Alcoólicos/Adictos

Para iniciar a Recuperação, a peça mais importante é você.

A Recuperação em 1º lugar. Compromisso, Honestidade, Mudança,Entreajuda e Espiritualidade, não religioso sem dogmas e divindades - Um Novo Modo de Vida.



sexta-feira, dezembro 25, 2009

Faça algo por alguém





"Não sei.
Não sei... se a vida é curta
ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa do outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
Mas que seja intensa,
verdadeira, pura...
Enquanto durar."
Cora Coralina

quarta-feira, dezembro 23, 2009

A Mentira nos Toxicodependentes




Segundo Gagnepain, (1990) nas antípodas das patologias da inibição e do excesso de controlo, como as neuroses, encontra-se a toxicodependência, como uma patologia do agir e do excesso.
Cada toxicodependente tem uma experiência singular que pode, ser percebida através da escuta do paciente; e sobretudo do que ele provoca em nós, do que ele nos faz sentir e questionar. (Coimbra de Matos, 2002)
Já Chasseguet-Smirgel (2001) aponta um aspecto comum e determinante da personalidade dos toxicodependentes: estruturas muito dependentes.

Em 1971 Fenichel salienta que nos toxicodependentes as qualidades das primeiras relações de objecto são decisivas. A haver uma mãe mais ou menos adequada, dentro duma fase normal, todo o desenvolvimento se processa normalmente para ambos. No entanto se esta fase tem uma duração superior à necessária e se o desejo da mãe de continuar esta fusão persiste, assistimos a uma interacção persecutória e patogénica para o bebé. Nesta relação de dependência total, o bebé tende a submeter-se às expectativas que a mãe projecta sobre ele.
Ao mesmo tempo inicia-se o desenvolvimento na estrutura psíquica, da identidade sexual da criança. Assim sendo, cada um é objecto de gratificação do outro. Não obstante, a mobilidade do bebé, a sua inteligência, os seus impulsos afectivos, a par com a erogeneidade corporal, só podem desenvolver-se na medida em que a mãe investe positivamente todos estes aspectos. Mas ela, a mãe, também pode inibir este investimento narcísico tão essencial a estes elementos vitais para a estrutura somatopsíquica precoce do bebé, sobretudo se ele tem que cobrir as faltas do mundo interno da mãe. Tendo em conta as angústias, os medos e os desejos da mãe e uma vez projectados no bebé, ela corre o risco de provocar o que se pode conceptualizar como uma relação aditiva à sua presença. Ou seja podemos dizer que a mãe é que está e mantém dependente a criança. Daqui decorre o perigo potencial de a criança não chegar a construir o seu mundo interno, a representação de um bom objecto, ou mais tarde de um bom objecto paterno, capazes de conter e modificar os estados de sobreexcitação e de sofrimento psíquico. Faltar-lhe-á então a capacidade para se identificar com essa representação interna e por isso incapaz de aliviar por si mesmo os seus estados de tensão psíquica. (Fenichel, 1971).

sábado, dezembro 12, 2009

As aparências (beleza) podem ser uma ilusão



A obsessão sobre o conceito de beleza associado ao corpo perfeito. A perfeição é um mito que pode transformar-se numa obsessão.
Existem em Portugal, homens e mulheres, que desejariam modificar, se pudessem, algo no seu aspecto físico. Mesmo que sejam realistas quanto aquilo que desejam alterar no seu corpo, sentem-se descontentes e isso reflecte-se negativamente no seu dia-a-dia.

Por vezes, distorcemos a imagem corporal através de ideias extremas por ex. bonito ou feio, bom ou mau, magro ou gordo. A aparência física pode tornar-se uma verdadeira obsessão; a preocupação principal geradora de sofrimento. A indústria das dietas (moda) rigorosas e milagrosas aproveita-se das pessoas vulneraveis que não aceitam a sua aparência física. Outro factor a ter em conta é o egocentrismo, ex. preocupação exagerada sobre o peso ideal, se a barriga está saliente, como está fisicamente, etc. Algumas pessoas chegam mesmo a odiar algumas partes ou o seu próprio corpo.
Se você identifica um problema associado à sua aparência física que lhe cause ansiedade, raiva, sentimento de inadequação, obsessão, vergonha e medo procure falar sobre aquilo que pensa e sente acerca do seu corpo com pessoas significativas e tolerantes (feedback). Desenvolva discernimento e procure ajuda, não me refiro às dietas, de forma a fazer um trabalho de desenvolvimento pessoal. Afinal o corpo perfeito não existe porque a perfeição nas pessoas é irreal.
Siga os links e comente em Recuperar das Dependências.



Como pensa e sente em relação ao seu corpo? Quais os valores impostos pela sua família e pela cultura? 








segunda-feira, dezembro 07, 2009