sábado, novembro 28, 2009

Medicação e doenças psiquiatricas




Veja o video com o Actor Tom Cruise e comente em Recuperar é que está a dar
http://www.youtube.com/watch?v=HwAaHbmF5S4&feature=player_embedded#

Experimente o conforto de um abraço genuino


Atraves do contacto fisico, genuino e honesto, aprendemos a conhecer melhor os outros e a nós mesmos.
Aprendemos a definir limites....com coerencia e determinação.
Aprendemos a sentir o conforto, a tolerancia, a segurança e a diferença.
Atraves do abraço, aprendemos a comunicar.
Atraves do abraço recebemos sorrisos "iluminados".
Aprendemos a valorizar os outros.
Aprendemos a impotencia e a aceitação.
Atraves do abraço baixamos as nossas defesas.
Atraves do abraço aprendemos a ser criativos e a inovar.
Hoje dê abraços...e receba.

quinta-feira, novembro 19, 2009

A medicação é para melhorar a qualidade de vida; nunca para criar uma dependência


Se está em recuperação de substancias psico-activas, incluindo o alcool, do jogo patologico, do sexo compulsivo, compras, trabalho (workaholism), disturbios alimentares, relações de dependencia e necessitar de medicação esteja atenta/o. Fale com o seu medico sobre a sua adicção e os riscos da dependencia (adicção). Não partilhe a sua medicação com familiares e outras pessoas. Se você está em recuperação e toma medicação de forma a melhorar a sua qualidade de vida, partilhe connosco a sua experiencia. Se conhece alguém que esteja a sofrer as consequencias da adicção a medicamentos (drogas prescritas) peça ajuda.
Siga o link. Veja o video e comente:


segunda-feira, novembro 16, 2009

Varias vozes; a mesma experiência



Decidi juntar apenas alguns relatos de pessoas, que me chegam todos os dias, cujas vidas foram sujeitas ao trauma da adicção activa. No dia que consigamos falar a uma só voz, na busca de soluções, encontraremos uma luz ao fundo túnel. Todas os dados dos intervenientes foram modificados de forma a manter a confidencialidade. Todos os nomes são fictícios.



"Tenho 34 anos, sou casada e tenho um filho de 5 anos. Na altura da minha gravidez passei um período muito conturbado pois sofri represálias no emprego. Durante este tempo recriminei-me pela gravidez. Quando finalmente tudo estava a acalmar, fui abaixo pois o meu filho passou também por uma fase muito má e estive cerca de 9 meses com insónias, acabei por ser medicada com ansiolitico e antidepressivo. Passados uns meses deixei a medicação e recomecei a fazer ginástica que havia parado durante a gravidez e a preocupar-me mais comigo - fisicamente. O meu marido sempre foi gordinho e antes de eu engravidar, ele estava com quase 100 kg, consultou uma nutricionista e perdeu muito peso, mais tarde voltou a ganhar quando o bebé nasceu. Também ganhei alguns kilos e tornei-me muito preocupada em emagrecer mas também comecei a sentir cada vez mais incomodada com o excesso de peso do meu marido. Controlo diariamente o peso, faço exercício duas a três vezes por semana e sinto-me bem assim. O problema é que estendi este controlo ao meu marido e tento controlar o que ele come só pelo facto, de repugnar vê-lo tão gordo. Mudei a alimentação em casa e incentivei-o a fazer exercício. Ele começou a andar de bicicleta estando agora muito mais magro. Continuo a incentivá-lo e sinto-me agora mais atraída por ele estando a nossa vida íntima muito melhor, mas continuo obcecada com o que ele come e se comete excessos sinto-me em pânico que ele volte a engordar e fico chateada com ele. Os meus cumprimentos, Emília"



sexta-feira, novembro 13, 2009

Recuperar É Que Está a Dar Sem fronteiras


Após ter conhecimento que o Movimento Recuperar É Que Está a Dar já ultrapassou as expectativas iniciais (desde Maio de 2007), constato com entusiasmo, que o blogue também é visitado, provavelmente, por portugueses residentes no estrangeiro. Nesse sentido, apresento alguns dos países que mais aparecem referenciados:


África - Nigéria, Moçambique, Angola, Tanzânia, Senegal, África do Sul, Egipto, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Burkina Faso, Quénia, Namíbia, Uganda,


Américas - Estados Unidos da America, Brazil, Canadá, México, Argentina, Colômbia, Bolívia, El Salvador, Paraguai, Chile, Equador, Peru, Dominica, Costa Rica, Porto Rico, Venezuela


Ásia - Paquistão, Macau, Hong-Kong, Turquia, Federação Russa, Republica da Coreia, Arábia Saudita, Israel, Japão, Kuwait, Singapura, Filipinas, China, Indonésia, Vietname,  


Europa - Suiça, Suécia, Luxemburgo, Polónia, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha, França, Reino Unido, Noruega, Espanha, Grécia, Áustria, Eslováquia, Rep. Checa, França, Roménia, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca,Malta, Ucrânia, Irlanda, Áustria

Oceania Austrália, Nova Zelândia


Para o movimento/causa Recuperar É Que Está a Dar não existem fronteiras ou limites (oceanos, continentes, etc) quanto à passagem da Esperança de Recuperar (um novo estilo de vida) dos Comportamentos Adictivos.



quarta-feira, novembro 04, 2009

A Dependência às drogas lícitas



As drogas lícitas, sujeitas a prescrição médica, quando administradas ao doente, são substâncias que devem ser submetidas a uma rigorosa monitorização, quer seja efectuada pelo próprio medico que as receitas, e principalmente, pelo próprio paciente, porque, caso o plano de tratamento seja alterado de acordo com os critérios do doente sem a participação do doente pode iniciar a auto medicação, e isso afectar negativamente a qualidade de vida e gerar dependência (adicção). 
Visto serem drogas legais, aceites e toleradas do ponto de vista da sociedade, todavia os dependentes destas substâncias lícitas, adotam comportamentos probematicos que comprometem seriamente a sua qualidade de vida e das outras pessoas à sua volta, incluindo as crianças, e perdem o controlo da dependência, na prática significa negligenciarem as obrigações familiares, profissionais e sociais, processo idêntico aos dependentes das drogas ilícitas. Sabia que a dependência substâncias psicoactivas lícitas (auto medicação) interfere na forma como o individuo pensa, sente e age?

 A dependência é caracterizada pelo abuso recorrente de substâncias psicoactivas lícitas sujeitas a receita médica:
  • O individuo, apesar de saber do perigo da auto medicação e da dependência, recusa seguir o plano/guia de tratamento medico quanto à administração do(s) medicamento(s);
  • A medicação que o individuo decidiu ingerir não foi aconselhada por profissionais de saúde. O tipo de medicamento que está a tomar não foi prescrito para si. È comum em Portugal, pessoas que tomam determinada medicação sugerirem outras pessoas a faze-lo. Nota: Este tipo de procedimento é extremamente perigoso.
  • O individuo não segue o plano/guia de tratamento e ingere doses do medicamento diferentes daquelas pelas quais o médico prescreveu;  

As substâncias psicoactivas, sujeitas a receita medica, mais utlizadas como auto medicação são aquelas direcionadas para o tratamento da dor, para o tratamento da ansiedade, perturbações do sono. A ingestão desta recorrente deste tipo de substâncias psicoactivas e em doses não recomendadas pelo médico gera dependência física e adicção (doença).

Um número muito significativo de indivíduos que são dependentes de drogas ilícitas (ex. heroína e/ou cocaína) também apresentam consumos/abuso concomitantes com drogas lícitas, sujeitas a receita medica, caso das benzodiazepinas - analgésicos, ansioliticos, tranquilizantes, também pode incluir bebidas alcoólicas – policonsumo ou adicção cruzada. Também existem indivíduos  dependentes do jogo ou sexo ou relacionamentos, ou  distúrbio alimentar ou compras ou workaholism (adicção) dependentes de drogas lícitas, medicação sujeita a receita medica.

Quer seja através das substâncias psicoactivas,geradoras de dependências, e/ou os comportamentos adictivos (Adicção) os dependentes evitam, a todo o custo expressar e viver em contacto com a realidade (ilusão e negação da doença) mecanismo psicológico reforçado pela logica adictiva.


Caso deseje receber informação sobre as drogas lícitas e a adicção pode enviar um email para xx.joao@gmail.com



domingo, novembro 01, 2009

Um dia o gigante desperta irreconhecivel



Uma história antiga que se perpetua no tempo
No dia 21 de Outubro de 2009 assisti a um documentário (TV) sobre actividades criminosas, numa determinada cidade onde obviamente, os dependentes de drogas ilícitas ocuparam um lugar de destaque. Quase no final do referido programa surgiu um relato de uma mãe, cujo filho se tinha tornado dependente (adicto a drogas ilícitas). Ao ouvir esta mãe fiquei apreensivo e trouxe recordações de outros relatos semelhantes, sobre as consequências imprevisíveis da adicção activa no indivíduo, na família e na comunidade. Neste caso especifico, foram as drogas ilícitas, mas podemos acrescentar drogas lícitas, ex. o álcool, jogo, relações dependentes, sexo. Será que se podia fazer algo a fim de evitar a tragédia? Naquela situação, estavam reunidos todos os ingredientes para a “bomba” rebentar - violência física, verbal, abuso constante e adicção activa - “mistura volátil e explosiva”.
Esta história começa num país bem distante do nosso. Uma mãe solteira de um filho que após a infância exibia traços de personalidade de um jovem com tendência para a musica e com um futuro promissor. Esta mãe, que apelido de Carol afirmava que o seu filho era um ser encantador, bem-disposto e dedicado. Mais tarde, a Carol começou a identificar comportamentos estranhos e bizarros no filho. Um dia, ela descobriu que o seu filho de 14 anos tomava drogas ilícitas. A partir dessa altura o inferno invadiu esta casa de família